Já está na hora, ou melhor, já passou da hora de pararmos com as falácias e começar a planejar com trabalho sério. Não somente a Acessibilidade, mas também para a Mobilidade Urbana. Faltam vagas de estacionamentos, a área Azul, não é controlada regularmente. As infrações de trânsito não estão sendo coibidas corretamente.
O trabalho deve ser visto e realizado num conjunto.
Acessibilidade: Pessoas com mobilidade reduzida tende a ficarem mais expostas aos perigos do trânsito. Incluem se aqui, Idosos e deficientes, mais as crianças, sendo os dois primeiros os mais frágeis e as crianças por desconhecerem esse perigo.
Falou-se de uma Audiência Pública, com intuito de se discutir a respeito. Vamos aguardar? Não. Devemos começar já, a planejar o que deve ser feito ou refeito. Aliás, temos muito para refazer.
Não adianta nada ficar criticando o que foi feito no passado, se bem que este passado ainda é recente.
O passado deve ser usado para consertar os erros no presente e colher resultados positivos no futuro.
Precisamos encarar, o vem por aí. Nota-se que faltam projetos em nossa cidade. Um projeto educativo de trânsito, em nossas escolas. Existe a lei desde que o CTB fora promulgado em 1997. Criamos o PROEDUTRAN, em maio de 2003. Começamos plantando a semente, mas fora abortada de 2008 para cá. Tentaram criar algo parecido, mas sem o alicerce do conhecimento, parou.
Criar um projeto que leve cidadania não só nas escolas, mas em todos os outros seguimentos, visando a não destruição do meio ambiente, de praças, de bens públicos (muros, placas de trânsito, depredação, etc). Criar projetos acessíveis a todos.
A criação de associações de bairro, só ficou no papel, não se escuta falar mais nada.
Voltando a falar sobre Acessibilidade, nota-se que cada um faz o que bem quer. Vejo sempre isso.
O proprietário tem o dever de fazer a calçada na frente de seu imóvel, seja ele residencial ou comercial, mas isso não lhe dá o direito de fazer nela o que bem entender, nisso cito, deixar o veículo totalmente sobre ela, a colocação de piso, rampa de acessibilidade, pintura, vasos com flor, tapumes, etc. Tudo isso na questão de prejudicar a acessibilidade. Antes de se construir, reformar uma calçada, é preciso procurar orientação acerca do que é permitido ou não.
Texto e fotos: Sargento PM Luiz A. Campos Lima, fundador e palestrante do PROEDUTRAN
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