segunda-feira, 23 de maio de 2016

Equivoco ou interpretação incorreta.

Hoje, voltamos em um assunto que já comentamos por aqui e ainda escrevemos uma matéria a respeito.

Orientação equivocada ou interpretação incorreta.

Pelas fotos, e com o que estaremos escrevendo, vocês poderão entender melhor sobre o título.

Observa-se pela foto 1, que na via preferencial, existe uma placa que regulamenta o sentido da via, “placa R-24a”. Notamos que não se trata de um cruzamento, mas a via que cruza a preferencial possui o mesmo nome (exemplo: José é duas mãos).
O que trago aqui, é que surgiu uma dúvida depois que ouvi em uma de minhas palestras, que sendo a via de mesmo nome, o veículo pode adentrar mesmo que somente aquele pequeno espaço, sem cometer a infração de transitar no sentido oposto. Fato que discordo, pois nome de via não sobrepõe sobre sinalização de trânsito, principalmente em se tratando de sinalização de regulamentação. 

Seja 01 (um) quarteirão, seja 01 (um) metro, é infração do Artigo 186, inciso II – vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circulação; Infração: gravíssima e penalidade: multa.

Das duas uma: ou quem orientou desconhece do assunto e se equivocou;
Ou, orientou e quem recebeu a orientação, interpretou incorretamente.

Obs.: O agente de trânsito, pode se sobrepor sobre a sinalização. Desde que esteja no local, disciplinando e orientando o fluxo. Exista impedimento na via preferencial, mas deve haver sinalização de alertando para tal e disciplinando corretamente.

Voltamos a frisar, nome de rua, nunca sobrepôs à sinalização de trânsito.

Na foto 2, ocorre o mesmo problema, mas como são vias de nomes diferentes. Segundo os orientadores, aí cabe à lavratura do AIT, Auto de Infração de Trânsito.

Nota: Como citei na matéria anterior, e volto a falar. Para acabar de vez com esses equívocos, deveria o setor responsável, que tantos estudos faz em nosso trânsito, que altere a mão de direção nessas vias.

Texto e foto: Luiz Antonio Campos, Sargento da Policia Militar, Coordenador do Proedutran, Palestrante e Educador de Trânsito


domingo, 15 de maio de 2016

A inconsciência que nos entristece.


Sabemos que é muito difícil, comentar sobre os últimos acontecimentos, onde vidas foram ceifadas de forma brutal.

Falar da consequência que nossos jovens com a sua inconsequência, produzem é muito triste mesmo.

Falando sobre isso, me veio na mente o seguinte pensamento: Quanta vida, no decorrer de minha carreira, preservou.

Lembro-me muito bem, de quantas ocorrências, envolvendo motoristas que abusavam na condução de um veículo ou motocicleta, realizando manobras abusivas. Manobras que colocavam em perigo a vida de si próprio, como de outrem.

Tantos autos de infração lavrados, veículos recolhidos. Agradecimentos foram poucos, mas tivemos. Agora criticas muitas. Quantos pais, no ímpeto de defender seus filhos, nos dirigiram ofensas. Porém, se voltarem um pouco no tempo, irão se lembrar de que hoje seus filhos estão aí, vivos, adultos e até pais de família também.

Voltando no início da matéria, podemos citar ou dizer, que em cada ato há uma consequência. Dependendo de sua atitude, a consequência poderá lhe trazer algo como algo triste.
Já fui adolescente e também tive as minhas inconsequências. Mas, tinha consciência de meu limite.

Por isso digo e repito, precisamos dialogar mais, saber escutar uma orientação, uma dica.

Nas estatísticas de acidentes, existe um índice que fala que a maioria dos acidentes ocorre nos últimos 30 km do seu destino.

Então cabe a nós mudar o nosso destino; estou cansado, não vou dirigir; bebi, não vou dirigir e por ai vai.

Tenho que ter este pensamento sempre: o ato de virar a chave poderá mudar o meu destino.

Pais conversem mais com seus filhos, como também procurem conversar com pessoas que lhes possam dar uma orientação, que sirva de alicerce para o seu convívio.

Nota; Depois de tudo isso, não me venham dizer: foi só uma voltinha, uma só latinha, ou uma só dosinha.

Texto e foto: Luiz Antonio Campos, Sargento da Policia Militar, Coordenador do Proedutran, Palestrante e Educador de Trânsito