domingo, 15 de maio de 2016

A inconsciência que nos entristece.


Sabemos que é muito difícil, comentar sobre os últimos acontecimentos, onde vidas foram ceifadas de forma brutal.

Falar da consequência que nossos jovens com a sua inconsequência, produzem é muito triste mesmo.

Falando sobre isso, me veio na mente o seguinte pensamento: Quanta vida, no decorrer de minha carreira, preservou.

Lembro-me muito bem, de quantas ocorrências, envolvendo motoristas que abusavam na condução de um veículo ou motocicleta, realizando manobras abusivas. Manobras que colocavam em perigo a vida de si próprio, como de outrem.

Tantos autos de infração lavrados, veículos recolhidos. Agradecimentos foram poucos, mas tivemos. Agora criticas muitas. Quantos pais, no ímpeto de defender seus filhos, nos dirigiram ofensas. Porém, se voltarem um pouco no tempo, irão se lembrar de que hoje seus filhos estão aí, vivos, adultos e até pais de família também.

Voltando no início da matéria, podemos citar ou dizer, que em cada ato há uma consequência. Dependendo de sua atitude, a consequência poderá lhe trazer algo como algo triste.
Já fui adolescente e também tive as minhas inconsequências. Mas, tinha consciência de meu limite.

Por isso digo e repito, precisamos dialogar mais, saber escutar uma orientação, uma dica.

Nas estatísticas de acidentes, existe um índice que fala que a maioria dos acidentes ocorre nos últimos 30 km do seu destino.

Então cabe a nós mudar o nosso destino; estou cansado, não vou dirigir; bebi, não vou dirigir e por ai vai.

Tenho que ter este pensamento sempre: o ato de virar a chave poderá mudar o meu destino.

Pais conversem mais com seus filhos, como também procurem conversar com pessoas que lhes possam dar uma orientação, que sirva de alicerce para o seu convívio.

Nota; Depois de tudo isso, não me venham dizer: foi só uma voltinha, uma só latinha, ou uma só dosinha.

Texto e foto: Luiz Antonio Campos, Sargento da Policia Militar, Coordenador do Proedutran, Palestrante e Educador de Trânsito

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