domingo, 26 de janeiro de 2014

TRÂNSITO: IGNORÂNCIA, OU FALTA DE CONSCIÊNCIA E EDUCAÇÃO MESMO.


Mesmo com a elaboração do Novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n° 9.503 – 03SET97), alguns usuários, ainda insistem em ignorar seus artigos. Posteriormente, ocorreram algumas alterações, sempre visando aumentar a segurança e em consequência diminuir as mortes em nosso trânsito.

Lei seca, obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em todo território, bem como a utilização de dispositivos para nossas crianças, desde o bebê conforto até o assento de elevação.

Porém com todo esse aparato nas leis, todo dia, a história se repete nos noticiários. Motorista embriagado causa acidente e foge. Motorista em alta velocidade atropela e mata e também foge, e assim mais e mais notícias.

Será que é por pura ignorância que temos estas atitudes? Não, é pelo simples fato da falta de consciência e educação mesmo.

A ignorância vem por ignorar as leis. Mas como será que fica a sua consciência, em saber que tirou a vida de alguém, pela falta de educação no trânsito.

Sempre comentemos isso: O motorista, deve ter consciência e atenção à todo momento no trânsito. Uma via movimentada, mal sinalizada; um cruzamento perigoso ou não; uma via que margeia uma área escolar, hospitais, logradouro com grande movimentação de pessoas, e assim por diante.

O motorista, também deve se ater para as condições de seu veículo: freios, pneus, parte elétrica. Manter ele sempre em condições adequadas à segurança.

Mas também precisamos cobrar dos responsáveis pelas vias, uma sinalização correta. Tudo isso, somada a um motorista consciente, com certeza teremos um trânsito cada vez mais seguro.

A ignorância citada aqui, nada tem a ver com o ser leigo. O fato é de se ignorar o direito do outro, as normas e manuais. Hoje não há como se ignorar tais questões, visto as divulgações nos meios de comunicação.

Então, tentar burlar para se safar é mero engano.

Cabe aqui também um alerta as autoridades. Procurem, antes de realizar uma obra onda há trânsito, se ater aos manuais de sinalização, pois ao contrário, o que já está complicado, complicará ainda mais. Não é de hoje que venho orientando e cobrando o que está sendo feito de forma errada. Vejam pela foto, uma lombada quase em frente a um ponto de ônibus. Gente isto não é possível, ela deveria estar antes, para transmitir segurança aos usuários do referido ponto, mas da forma como está, trará mais desconforto. Vejam só, um ônibus para no ponto antes da lombada, com isso ele tampará a sinalização de advertência, fazendo com que outros automóveis que venham atrás não observem a mesma e com isso, não diminuam a velocidade. A lombada está ali para que haja uma baixa velocidade, mas desta forma, o objetivo não será alcançado.

Por isso repito, é preciso conhecimento para se trabalhar com o trânsito, pois ele além de envolver dinheiro, envolve o principal, Vidas.

PROEDUTRAN: Desde 2003, nosso objetivo é, "Preservar Vidas, Orientar e Educar".

Texto e foto: Sargento PM Luiz A. Campos Lima, fundador e palestrante do PROEDUTRAN 

OBRA DE ACESSO NA RODOVIA MARECHAL RONDON

O novo acesso à Ajinomoto, construído próximo ao Rio Sorocaba, na Rodovia Marechal Rondon km 172 em Laranjal Paulista/SP, está deixando algumas dúvidas.

O Novo acesso, ainda não fora aberto ao fluxo, mas de primeira mão (fotos anexas), constatamos que ele apresenta falha em sua sinalização de solo. Pois, numa parte dele, o mesmo possui duas mãos de direção, ou seja, uma entrada e uma saída, ambas distintas. Porém a faixa divisória de sentidos está pintada na cor branca, o correto é a cor amarela, portanto irregular e contrariando o Manual Brasileiro de Sinalização, como vemos abaixo:

Sinalização Horizontal

Sinalização gráfica horizontal é aquela executada sobre o pavimento de uma via para o controle, advertência e orientação ou informação do usuário. São faixas e marcas feitas no pavimento, com tinta refletiva, de preferência, e nas cores amarela e branca. A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:

AMARELA – utilizada na regulamentação de fluxos de sentidos opostos, na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos.

VERMELHA – utilizada na regulamentação de espaço destinado ao deslocamento de bicicletas leves (ciclovias).e em símbolos (Ex.: hospitais e farmácias – cruz).

BRANCA – utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na delimitação de espaços especiais, de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; na marcação de faixas de travessias de pedestres; na pintura de símbolos e legendas.

AZUL – utilizada nas pinturas de símbolos em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque.

PRETO – utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.

As faixas podem ser contínuas, interrompidas e destinadas ao pedestre

FAIXA AMARELA CONTÍNUA – Quando traçada ao longo da pista de rolamento indica que o veículo não pode passar a outra metade da pista. Divide fluxo de sentidos opostos. Se traçada transversalmente, indica o limite onde o veículo deve deter-se quando a sinalização mandar parar.

FAIXA BRANCA CONTÍNUA – Quando traçada ao longo da pista de rolamento, divide faixas em fluxos de mesmo sentido. Indica que a mudança de faixa de tráfego de mesmo sentido) não é permitida. Podem ser também traçadas transversalmente na pista. Duas a duas, paralelamente, delimitam a área de travessia do pedestre.

FAIXAS BRANCAS INTERROMPIDAS – Quando traçadas ao longo da pista de rolamento, indicam a sua divisão em duas ou mais faixas de tráfego, permitindo ao veículo passar de uma para outra.

FAIXA DE PEDESTRE – A área transversal ao eixo de uma via devidamente sinalizada, destinada à passagem de pedestres. É um elemento necessário nas ruas das cidades por ser a área na qual o pedestre tem prioridade sobre os veículos, visando a lhe oferecer o máximo de garantia no ato de atravessar a pista de rolamento. É também chamada passagem de pedestres ou faixa de segurança de pedestres.

Marcações viárias são também utilizadas em zonas adjacentes às rampas de entrada e saída, em aproximações de cruzamentos rodo-ferroviários, em parqueamentos e paradas de veículos nas vias públicas, além de outros.

a)      Marcas de Pavimento;
b) Setas para controle de uso de faixa de trânsito.

Portanto contamos que o pessoal de engenharia da Concessionária, tome conhecimento deste equivoco e refaça a demarcação de solo. Que mesmo com a sinalização vertical colocada corretamente, é preciso evitar acidentes por mal sinalização no local.

PROEDUTRAN: Desde 2003, nosso objetivo é, "Preservar Vidas, Orientar e Educar".

Texto e fotos: Sargento PM Luiz A. Campos Lima, fundador e palestrante do PROEDUTRAN 




sábado, 25 de janeiro de 2014

Detran dá dicas de como dirigir com segurança em dias de chuva


Para quem dirigir no meio de um temporal, ou mesmo com a pista molhada, recomenda-se calma, prudência e muita atenção

A condição adversa de chuva reduz a visibilidade, diminui a aderência dos pneus e dificulta manobras de emergência. Por esse motivo, é necessário que os motoristas redobrem a atenção para evitar os riscos de acidentes e perigos de dirigir no período chuvoso. Com o objetivo de tornar o trânsito mais seguro nessa época, o Detran orienta como se deve dirigir nessas condições.

Em épocas de chuvas é essencial tomar certos cuidados ao dirigir, pois o número de acidentes de trânsito tende a aumentar nesse período. E para quem dirigir no meio de um temporal, ou mesmo com a pista molhada, recomenda-se calma, prudência e muita atenção.

De acordo com o coordenador da fiscalização de trânsito do Detran/AC, Herbson Sousa, a paciência e a atenção precisam andar de mãos dadas com os condutores, principalmente no período chuvoso. "Sob chuva, é necessário andar sempre com o limpador de para-brisas funcionando, aumentar a distância com relação ao veículo da frente e utilizar luz baixa - para que os demais condutores tenham maior visibilidade do seu veículo -, além de não exceder os limites de velocidade estabelecidos nas vias e evitar frenagens bruscas", aconselha Sousa.

Dicas para os motoristas em período de chuva:

- Ao perceber acúmulo de água na pista, diminua a velocidade;

- Acenda as lanternas e os faróis baixos para facilitar que seu carro seja visto por outros condutores;

- Evite frear de maneira brusca para não travar as rodas e derrapar por falta de aderência;

- Não use as poças d'água para 'lavar' seu veículo – muitos acidentes começam assim;

- Se tiver de passar por um trecho alagado, verifique a altura da água. Até a metade da roda, você tem condições de dirigir. Acima disso, o veículo fica exposto a panes mecânicas. Tenha calma e aguarde o nível da água baixar.

Texto: Cristina Souza

Basquetebol feminino do XV anuncia seletiva


Testes para a equipe piracicabana acontecem nos dias 06 e 07 de fevereiro

A equipe de basquetebol feminino do XV/Unimep/Amhpla/Selam agendou seletiva para os dias 06 e 07 de fevereiro, a partir das 9h30, no Ginásio Municipal de Esportes “Waldemar Blatkauskas”. O Ginásio está localizado à Rua Treze de Maio, 2100, no bairro Cidade Alta, no município de Piracicaba (SP).

As interessadas em integrar o elenco feminino adulto do XV de Piracicaba que disputará o Campeonato Paulista da Serie A-2 durante o primeiro semestre de 2014 devem entrar em contato com o técnico Ariel Rodrigues pelo telefone (19) 98134.6904 ou e-mail: professorarielrodrigues@gmail.com.

A fase de preparação da equipe feminina para os compromissos deste primeiro semestre começa no final de fevereiro e o torneio da Serie A-2 está previsto para início da segunda quinzena do mês de março.

O basquetebol adulto feminino do XV de Piracicaba conta com o patrocínio e apoios da AMHPLA, Alto Padrão em Saúde, FARMAPIRA Drogaria, SELAM - Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motores da Prefeitura de Piracicaba, UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba e Lavanderia SANTA CLARA.

Texto: Edílson Rodrigues de Morais
www.basquetexv.com.br

Veja cinco dicas para começar bem o ano letivo

No último final de semana de férias, dicas da Secretaria da Educação incluem dormir mais cedo, preparar o material e organizar estudos

A próxima segunda-feira, dia 27/01, é a data marcada para o retorno dos estudantes às escolas estaduais. A Secretaria da Educação, em parceria com especialistas da rede, reuniu dicas para os alunos se prepararem para a volta às aulas.

A primeira orientação para os mais 4 milhões de alunos e seus responsáveis é ficar atento ao calendário, em razão do cronograma especial montado por ocasião da Copa do Mundo no Brasil. O início das aulas foi antecipado, e as férias do meio do ano acontecem mais cedo, entre 12 de junho e 13 de julho. Em outubro, haverá outro recesso, que vai dos dias 13 a 19. Mesmo com as mudanças, serão mantidos os 200 dias letivos previstos na legislação. 

Outra recomendação para os estudantes é organizar o tempo, pois como o corpo humano demora alguns dias para se adaptar às mudanças na rotina, é importante que os estudantes comecem a dormir mais cedo e, já neste final de semana, ajustem o despertador para o horário em que vão acordar durante as aulas.

As dicas também vão para os pais: no final de semana que antecede a volta às aulas, tentem passar o máximo de tempo junto aos filhos e se organizem para participar da vida escolar das crianças.

Para evitar possíveis atrasos, a preparação do material escolar dos pequenos, bem como as roupas, não deve ser deixada para a última hora.

Todos podem aproveitar ainda os últimos dias para elaborar um cronograma de estudos para o ano letivo. Uma dica é acessar o Portal da Educação e conhecer os cursos gratuitos, como Inglês Online e cursinho preparatório para o vestibular, oferecidos pela Secretaria.

Do Portal do Governo do Estado

Utilidade Pública


Farmácias de Plantão - Laranjal Paulista/SP.

Drograria Laranjal e Drogaria São Benedito

(15) 3283.1102

Ford comunica recall de veículos Fusion por problema na caixa de direção


Procon-SP orienta sobre os direitos do consumidor

A Ford Motor Company Brasil Ltda. convocou nesta sexta-feira (24/1), os proprietários dos veículos Novo Fusion modelo 2013, produzidos de 19 a 23 de abril de 2013, com finais de chassis de R284346 a R313663, a comparecerem a um distribuidor autorizado, a partir do dia 27/1/14, para substituição da caixa de direção.

No comunicado a empresa informa ter constatado que algumas caixas de direção podem ter sido montadas com falta de um clipe de fixação, podendo ocasionar o deslocamento de componentes internos dessa caixa. Em decorrência deste defeito, a dirigibilidade do veículo poderá ser comprometida, podendo resultar, em situações extremas, no travamento e perda do controle da direção, com risco de acidentes graves e fatais, com possíveis danos físicos aos ocupantes do veículo e terceiros.

Para mais informações e agendamento, a empresa disponibiliza o telefone 0800 703 3673 e o site www.ford.com.br
O Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

O que diz a lei
O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 10, estabelece que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários".
Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se à exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que para sua segurança deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.

Conforme determina a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo 'observações' do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.
Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

Caso o consumidor encontre dificuldade em efetuar os devidos reparos (falta de peças, demora na conclusão dos serviços, etc.) poderá procurar a Fundação Procon-SP nos canais de atendimento:

Orientações: 151 (Só para a capital).

Pessoalmente: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Sábados, das 7h às 13h, nos postos dos Poupatempo, sujeito a agendamento e distribuição de senha. Telefone: 0800-772-3633.

Sé - Praça do Carmo, S/N, Centro.

Santo Amaro - Rua Amador Bueno, 176/258 - São Paulo - SP (próximo ao Largo Treze de Maio).

Itaquera - Av. do Contorno, S/N, Itaquera (ao lado do metrô).

Nos postos dos Centros de Integração da Cidadania (CIC) Norte, Leste, Oeste, São Luiz e Feitiço da Vila, de segunda a quinta-feira, das 9h às 15h. No CIC Imigrantes o atendimento é às quartas-feiras, das 9h às 15h.

Fax: (11) 3824-0717.

Cartas: Caixa Postal 1151, CEP 01031-970, São Paulo-SP.

Atendimento eletrônico: No caso problemas com compras feitas pela internet, a reclamação pode ser registrada diretamente no site do Procon-SP pelo endereço: http://www.procon.sp.gov.br/atendimento_texto.asp . O endereço eletrônico também está aberto para orientação sobre qualquer outro problema de consumo.

Na Grande São Paulo e interior, o consumidor pode procurar o órgão municipal.

Informações sobre o trabalho do Procon-SP no site: www.procon.sp.gov.br

Fundação Procon-SP

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Como educar o motorista do futuro?


Satisfazer a curiosidade natural de uma criança sobre automóvel pode criar o desejo precoce de dirigir?
 O conhecimento do automóvel se for orientado de uma maneira positiva, facilitará o desempenho do futuro motorista. Os pais e responsáveis devem proporcionar esse conhecimento dentro dos limites e de acordo com o interesse e o desenvolvimento da criança.

 O aprendizado pode começar bem cedo, por volta dos 2 ou 3 anos, quando a criança já começa a falar e entender o que lhe dizem.

Algumas pessoas devem estar se perguntando. Mas hoje as crianças já nascem sabendo. Grande engano, pois mesmo havendo a acessibilidade aos meios eletrônicos (TVs, Internet, etc), o correto é que as crianças comecem a aprender com os pais. Assumamos a nossa responsabilidade a partir de agora, pensando no motorista do futuro.

O que ensinar. Dos 2 ao 6 anos.

Nesta fase, a criança pode compreender as noções mais simples, tais como a calçada é para os pedestres, a rua é para os carros; vermelho é sinal de parar, verde é sinal de passar, amarelo é para prestar atenção, por que o sinal vai ficar vermelho. Sendo simples e objetivo e usando palavras que a criança entenda.

Dos 6 aos 11 anos.

Nesta fase a atividade da criança fora de casa normalmente aumenta. Além de frequentar a escola, ela vai à casa dos amigos, ao clube, ao curso e às vezes sai desacompanhada. O aprendizado deve se concentrar no ato de atravessas as ruas, da maneira mais segura possível.

Dos 11 anos em diante.

Nesta fase, a criança é capaz de entender e participar do trânsito quase como um adulto.

Ela já pode perceber os conflitos que surgem, causados pelos interesses diferentes das pessoas que participam do trânsito e pela necessidade de todos dividirem o mesmo espaço.

Os pais que conseguirem conscientizar seus filhos para esse problemas estarão colaborando para uma geração de motoristas mais responsáveis e para um trânsito mais humano.

Lembrando que estas dicas foram idealizadas pela Shell Responde antes do ano de 2000, para pais e educadores. Por esse motivo, mais de 14 anos depois, as trazemos novamente, para informar, orientar e conscientizar à todos para que, possamos multiplicar essas dicas, com o intuito de transformar nosso trânsito mais humano e civilizado.

Recado Final:

O risco de acidentes estará sempre presente no trânsito, por mais seguros que se tornem os automóveis e as vias de circulação.

A melhor maneira de diminuir esse risco, ainda é  desenvolver uma mentalidade de prevenção de acidentes, orientando o futuro motorista para a obediência às normas, para o respeito ao outro e para um comportamento mais civilizado no trânsito.

Nota: Não exija demais das crianças. O crescimento infantil ocorre em etapas progressivas, que não podem ser vencidas antes do tempo.

PROEDUTRAN: Desde 2003, nosso objetivo é, "Preservar Vidas, Orientar e Educar".

Texto: Sargento PM Luiz A. Campos Lima, fundador e palestrante do PROEDUTRAN 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Crianças no carro e no trânsito: que cuidados tomar?

No carro: - Evite deixar crianças sozinhas no carro. No caso de absoluta necessidade, deixe-o freado, engrenado e retire as chaves. E volte rapidamente.
- Nunca deixe o carro ligado na garagem, com crianças em seu interior e sozinhas. Elas podem querer imitar o pai ou a mãe.
- não deixe objetos perigosos com crianças no banco detrás, tais como ferramentas ou outros. A criança, além de poder jogá-las pela janela, pode atirá-los também dentro do carro, muitas vezes com real perigo.
- Nunca deixe a criança perto do carro ao trocar um pneu. Também não a deixe ficar inclinada com o motor aberto olhando o motor, principalmente em funcionamento.
- redobre a atenção ao fechar as portas. Muitas vezes elas deixam pé ou mãos do lado de fora, sofrendo acidentes.

No trânsito – Crianças menores de 10 anos devem atravessar a rua acompanhada de um adulto.
- Cuidado ao dar marcha ré, em garagens ou ruas, onde estão crianças. Tenha maior cuidado e vá sempre bem devagar. Sendo baixas, crianças ficam fora do seu campo de visão e dos espelhos retrovisores.
- Ensine também a elas do sério perigo de atravessar a rua com a visão obstruída por um veículo parado, explicando sempre porque é perigoso.
- Explique que para atravessar, procurar olhar para o motorista e ter certeza de que ele está vendo ela.
- Que sempre que estiver em grupo, caminhar em fila única. Sempre na calçada e o mais distante possível da rua.
- Em dias de chuva ou á noite, ensinar a usarem roupas claras, para a fácil visualização por parte dos motoristas.

RECADO FINAL
Nunca dirija com crianças no colo. É um risco inconcebível.
É preciso que você dirija sempre com cuidados e atenção, respeitando as placas e comentando com as crianças o significado delas. É importante também respeitar os limites de velocidade e mostrar como é ridículo tentar ganhar alguns minutos numa viagem e torna-la perigosa.


domingo, 12 de janeiro de 2014

Com que idade começar a musculação?


A adolescência é um momento de muita transformação. Muda-se o jeito de pensar, de vestir e de se relacionar com o mundo. Junte-se a isso a revolução hormonal que ocorre no organismo. É nessa fase que os pré-adolescentes questionam a própria imagem. Esse é um dos principais fatores que fazem com que os jovens, meninos ou meninas, queiram frequentar uma academia de ginástica para desenvolver um corpo mais "sarado".

Musculação: é preciso cuidado!Atividade física é sempre bem-vinda, mas a musculação ainda é um tema polêmico entre os especialistas. Como saber qual a idade ideal para começar a malhar pesado? Essa atividade é a mais recomendada para definir os músculos do adolescente?

Alguns profissionais da medicina afirmam que não existe idade para começar uma atividade física, desde que seja praticada com moderação e sob orientação de pessoal qualificado.

“É difícil uma criança querer frequentar uma academia de ginástica, mas, se for sua opção, ela deve ter um trabalho diferenciado para criar resistência muscular, jamais com finalidade estética”, diz a dra. Beatriz Perondi, médica do esporte e pediatra do Einstein. Isso porque os pré-adolescentes têm interesse por atividades menos monótonas.

O ideal é que essa modalidade seja praticada depois dos 14 anos pelas meninas e dos 16 pelos meninos.

Para o dr. Nei Botter Montenegro, médico da Clínica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o melhor é investir em outras atividades no lugar da musculação. “O ideal é que essa modalidade seja praticada depois dos 14 anos pelas meninas e dos 16 pelos meninos, após o fechamento das placas de crescimento associadas aos tendões musculares; antes disso, a criança e o adolescente estão com o aparelho músculo-esquelético ainda imaturo para esse tipo de esforço.

A musculação é uma atividade que tem movimentos bruscos e repetitivos, podendo ser substituída por exercícios associados ao próprio peso corporal e aeróbicos”, alerta.
Quando dizer sim

Dos 10 aos 15 anos, o pré-adolescente está em crescimento acelerado. Por isso, muitos cuidados devem ser tomados. “Na musculação, é alto o risco de comprometer a cartilagem, que faz a ligação dos ossos com os músculos, pois a repetição de exercícios com peso podem ocasionar um processo inflamatório que interfere na cartilagem de crescimento (osteocondrite).”, alerta o dr. Botter.

É difícil uma criança querer frequentar uma academia de ginástica, mas, se for sua opção, ela deve ter um trabalho diferenciado para criar resistência muscular, jamais com finalidade estética

Devido a esse fator, a prática só é indicada depois da puberdade, ou seja, quando os hormônios se estabilizam e o adolescente ganha uma força muscular muito maior. A partir desse momento, o tônus muscular – tensão elástica do músculo em repouso – fica mais forte, o que diminui a possibilidade de lesões durante a atividade.

“A musculação melhora o condicionamento físico e cardiopulmonar, estimula a circulação sanguínea e o desenvolvimento motor, proporciona musculatura mais saudável, além de corrigir a postura, caso seja necessário. Durante a puberdade, pode ser realizado um trabalho de resistência muscular com cargas baixas e sem movimentos repetitivos, procurando sempre atividades lúdicas e sem monotonia”, diz a dra. Beatriz.

Se a atividade for indicada como forma de tratamento para alguma lesão, o foco deve se limitar ao músculo lesado. Se não for, o objetivo deve ser apenas condicionamento físico. A musculação também é recomendada para jovens obesos que perderam muito peso ou aqueles que emagreceram durante o crescimento e ficaram com a pele flácida.
O que fazer

A questão é: praticar ou não a musculação? A resposta é: usar o bom senso. O primeiro passo antes de dar início a qualquer atividade física é verificar se a criança está saudável e se há doenças congênitas na família. Se houver, o ideal é fazer exames específicos ou até mesmo um checkup.

Os especialistas do Einstein recomendam o que deve ser feito antes e durante a prática de musculação:
•Condicionamento físico prévio. Se for a primeira atividade física da criança, deve ser feito um trabalho aeróbico;
•Aquecimento e alongamento antes de qualquer atividade;
•Treino planejado de acordo com a idade, a altura e o peso da criança;
•Cuidado com o material utilizado. Se crianças quiserem praticar a atividade, a melhor opção é realizar exercícios com elástico, bolas e saltos para movimentar as pernas;
•Frequência: até três vezes por semana, com duração de, no máximo, 1 hora;
•Série com cargas baixas;
•Cuidados recobrados com a hidratação e a alimentação da criança.


Vale lembrar que, como em outras atividades físicas, a musculação, se praticada de forma exagerada, pode ocasionar uma fratura por estresse, causada pela excessiva repetição do movimento com sobrecarga, gerando desgaste ósseo.

Outro alerta: a musculação não deve ser praticada apenas para conquistar um corpo bonito, mas também para adquirir resistência muscular e, consequentemente, o fortalecimento geral.

Texto: dicasdesuplementacao.com.br

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Crianças narram a difícil rotina sem a mãe

Semelhantes, a histórias de Miguel e Emily alertam para o risco da imprudência ao volante.
Para alertar motoristas para o drama das existências abreviadas pelos acidentes de trânsito, esta reportagem traz a história de duas crianças. Ambos aos sete anos, Miguel perdeu Alaíde, e Emily perdeu Cristiane. Dois anos se passaram, e os relatos sobre a dificuldade em lidar com a pior das notícias e a ausência do carinho da mãe estimulam uma reflexão sobre a importância da prudência ao volante.

Um saco de boxe pende na varanda da casa que Miguel Arcanjo divide com a avó em Gravataí. O menino de nove anos é filho de Alaíde da Silva Linck — bailarina morta aos 28 anos em um acidente de carro na entrada de 2012, na Estrada do Mar, no Litoral Norte. É o equipamento de pancadas que tem absorvido toda a raiva da criança. O objeto foi adquirido depois que Maria Regina da Silva, 59 anos, ouviu o neto chutando tudo no banheiro. Ao forçar a porta, ele despejou:

— Eu tenho muita raiva daqueles dois que mataram a minha mãe.

"Aqueles dois" seriam Tatieli Costa e Paulo Afonso Corrêa Júnior. A modelo e o suplente de vereador em Tramandaí à época foram apontados no inquérito policial como suspeitos de terem provocado a colisão. Dois anos se passaram, e, quando fala da saudade, Miguel ainda aperta os olhos enfatizando a dor da resposta. Fala na mãe o tempo todo. Ele e a avó transformaram um canto da casa em altar: tem fotos, as bijuterias que a bailarina usava no dia do acidente, alguns CDs que estavam no carro e a sapatilha de balé. 

Em vídeo, Miguel fala sobre a morte da mãe:


Alaíde dava aulas de dança, finalizava a faculdade de Educação Física e proporcionava pequenos luxos a Miguel, que criava sozinha. Com a morte dela, foram-se também o padrão de vida, os passatempos, as brincadeiras. O menino teve o plano de saúde de alto padrão cancelado, deixou de frequentar clubes e piscinas, não viaja mais para a praia, abandonou os parques e os passeios no shopping. Com a aposentadoria, Regina se esforça para manter o neto no colégio particular, a higiene e a alimentação em dia. Miguel passa os dias em frente ao computador com fones de ouvido e olhos vidrados na tela. Quando a mãe morreu, ele ainda se recuperava de uma cirurgia nos ouvidos. Como a família não tinha dinheiro para continuar o tratamento, a pediatra se dispôs a atendê-lo gratuitamente.

Nos aniversários do garoto, as amigas de Alaíde já conseguiram, com uma vaquinha, comprar tablet 3D e um Playstation. Mas pouca coisa o faz alargar o sorriso.

— É que eu sinto muuuuita saudade dela. É muito triste e complicado uma criança viver sem a mãe — responde, sentado na cama, mesclando maturidade e inocência, apoiando o queixo no dorso da mão.

Na casa da avó, que assumiu os cuidados, Miguel tem um quarto recheado de cartazes e brinquedos. Na cabeceira da cama, uma lembrança feita por ele depois que perdeu o sono noite dessas. Pegou papel, caneta, a última foto tirada da mãe e improvisou um quadrinho. Desenhou corações e um casal de mãos dadas — mãe e filho.

— Foi uma forma de expressar carinho. Teve também uma vez que eu tive a ideia de escolher uma estrela, a mais brilhante, e eu disse para a vó que aquela seria a mãe. Aí, quando a estrela aparece, vou ali na rua e grito: "Oi, mãããe! Estou aqui" — lembra a criança, que deixou de praticar esportes porque perdeu a maior torcedora.

Para reduzir a ansiedade, abraça a avó de olhos fechados e diz que fará de conta que é a mãe. Em uma madrugada recente, a avó ouviu barulho no quarto do neto. Ele sorria dormindo. Preferiu não acordá-lo. Ao despertar, ele contou que Alaíde estava ali, fazendo-lhe cócegas, e que havia mandado um recado para Regina, pedindo que parasse de chorar e se cuidasse.

— Imagina eu com ele no colo, escutando isso? É para mim que ele fala isso tudo. Agradeço a Deus por ele ser uma criança calma, mas noto que precisa de atendimento psicológico por causa do colégio — desabafa a aposentada.

Para fazer o dever de casa, só empurrado. Perdeu o gosto pelos estudos. Era a mãe quem o ajudava nos temas. Em seus devaneios, Miguel planeja de que forma poderia ter evitado o trauma.

— Ele pergunta para mim se não deveríamos ter amarrado a Alaíde naquele dia para ela não ter saído de casa — confidencia Regina.

Impressionado com o acidente, seis meses depois do ocorrido foi à igreja. Rezando baixinho, pediu a Deus que curasse os machucados da mamãe, porque só Ele conseguiria fazer isto. Miguel agora passou a ter preocupação de gente grande. Teme pelas atitudes dos motoristas no trânsito e dá um recado singelo.

— Acho que eles têm que colocar as barbas de molho. Isto quer dizer: tomar cuidado para ver o limite de velocidade. Quando estiverem numa estrada que tem três lados, ver se não vem um carro.

De resto, vive repetindo para si e para a avó a mesma frase que falou quando soube que a mãe havia ido embora:

— Agora eu sou só teu, né, vó?

A colisão

— O acidente teria sito provocado pelo Vectra que pertencia à família de Paulo Afonso Corrêa Júnior, suplente de vereador de Tramandaí à época, dirigido pela ex-modelo Tatieli Costa, que não tinha carteira de motorista e, segundo o inquérito, apresentava sinais de embriaguez.

— Ambos foram presos em flagrante e respondem ao processo em liberdade.

— A colisão, que ocorreu na Estrada do Mar, próximo ao acesso de Xangri-Lá, também vitimou o taxista Ivo Ferrazo, 63 anos, que conduzia um Corsa.

— No Prisma de Alaíde, também estava a amiga Carine Bueno Flores, que ficou 26 dias internada no Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa.

— Até hoje, não houve julgamento do caso. Tatieli argumentou que o processo ainda tramita na Justiça e que não iria se manifestar. Paulo Afonso também informou, por intermédio da advogada Nilda Souza, que não se pronunciaria.

Emily Kamila tem nove anos e tem uma cicatriz que ocupa quase a lateral inteira da coxa esquerda. Os riscos na pele remetem a uma tragédia que promoveu um arrastão na casa dos Bieleski em 3 março de 2012. Naquele dia, sentada na cadeirinha no banco traseiro do Ka, a menina assistiu à morte da mãe e à retirada do pai das ferragens, após serem atingidos por um caminhão na BR-116, em Morro Reuter, no Vale do Sinos.

Emily ficou hospitalizada por 15 dias, passou por cirurgia e logo se recuperou. Ciente da morte da mãe, Cristiane Fassbinder, 25 anos, também ficou sem o pai Claudir, 33 anos, nos primeiros dois meses — tempo em que ficou internado. Levou mais seis meses até que pudesse retornar ao emprego, um ateliê de calçados em Dois Irmãos, onde moram. Os ferimentos dos dois os impediram de participar do enterro de Cristiane.

A criança, que já era calada, quase emudeceu. Transparece agora apenas nos detalhes o sofrimento pela ausência. Sobre os sentimentos mais íntimos, fala apenas com o pai. Queixa-se de saudade da mãe. Para chorar, esconde-se. Para tratar do trauma, a família encaminhou Emily a psicólogos. Recebeu alta depois de um mês. Disseram a eles que se calar também era uma forma de reagir.



Da mãe, ela guarda sapatos, algumas roupas, fotos, um caderno de poesias escritas por ela e uma coleção de esmaltes dos quais não deixa ninguém chegar perto. Para amenizar a saudade, usa as camisolas de Cristiane para dormir e reza lendo a Bíblia. Pouco se fala sobre o assunto. No começo, imagens da falecida ainda emolduravam a estante. Agora, nem isso. É doloroso enxergar todos os dias. Vez ou outra, vão ao cemitério levar flores.

— É o pai que bota as flores lá — conta Emily.

Apesar de ter sempre contado com o auxílio da mãe nos estudos, na escola não teve problemas.

— Nos temas, eu ainda consigo me virar. Pior são os trabalhos — diz a menina.

Já pensa nas profissões que quer seguir. Está em dúvida entre Direito e Odontologia por um curioso motivo: quer ganhar muito dinheiro para comprar um carrão. Em busca de colo, engatou amizade com a vizinha Silvane Siiss, 32 anos, de quem não desgruda. Dentre as maiores dificuldades notadas pelos familiares, está a tomada de decisão. Emily passou a sempre escolher o que fazer e o que vestir com base na opinião dos outros.

Para ajudar a cuidar da casa de três cômodos, a menina auxilia em tarefas simples do lar impecável: lava a louça e varre o chão. Há cinco meses, Claudir iniciou um novo relacionamento. Vê a namorada aos finais de semana. Aos poucos, a mulher conquista a afeição da menina.

O baque também foi financeiro, já que não contam mais com a renda de Cristiane. Para ficar mais tempo com Emily, Claudir deixou de fazer horas extras. O carro acidentado não tinha seguro e teve perda total. Os custos do enterro beiraram os R$ 12 mil. Há três meses, Emily foi submetida a uma nova cirurgia para a retirada de uma placa no fêmur.

Tudo vem se ajeitando há um ano, quando deixaram a casa da mãe de Claudir e voltaram para a deles. A menina cursa o 3º ano do Ensino Fundamental à tarde e, pela manhã, pratica esportes e dança. Às 17h30min, o pai busca a filha no colégio. Cuidar da casa e de uma menina sozinho deixou Claudir bem atrapalhado.

— Que nem o dia em que me dei conta de que ela já tinha seio. Sugeri: "Filha, acho que já está na hora de usar sutiã" — recorda.

São muitas as perguntas desconcertantes.

— Uma vez, meu irmão tomou um trago, saiu de carro, sabendo que não pode, bateu, prenderam ele. Ela perguntou: "Como prenderam o meu tio, pai? O cara matou a minha mãe e não foi preso" — lembra Claudir.

O Dia das Mães está entre as maiores dificuldades. Em 2012, Emily pediu que a tia Gislaine Lenir Bieleski, 34 anos, fosse à escola representando Cristiane.

— Foi muito difícil. Chorei muito. Ela se manteve tranquila — relata a tia.

Neste ano, a tarefa escolar na data era comprar um livro e presentear a mãe:

— Tinha que comprar, né? Aí, eu comprei. Mas não dei para ninguém, guardei comigo.

O acidente

— Cristiane tinha folga apenas aos domingos. Naquele sábado, 3 de março de 2012, conseguiu dispensa e viajava com a família de Dois Irmãos para visitar parentes em Nova Petrópolis, terra natal dela.

— No km 216 da BR-116, em Morro Reuter, um caminhoneiro perdeu o controle do veículo e colidiu com o Ka vermelho da família, às 8h30min.

— O motorista Vanderli Ribeiro de Souza foi indiciado por homicídio culposo e lesões corporais. A família também entrou com um processo civil pedindo indenização. Segundo o advogado de Vanderli, Léo Elon Pias, ele não teve culpa. Pias argumenta que os freios não funcionaram, e o cliente tentou de todas as formas evitar a colisão.

Texto: Kamila Almeida
kamila.almeida@zerohora.com.br
Fonte: zerohora.clicrbs.com.br

Morre-se mais em acidentes de trânsito do que por câncer


 O mundo avança, o Brasil retrocede. Na Alemanha, as mortes em acidentes de trânsito caíram 81% nos últimos quarenta anos, e o governo tem como meta fechar um ano inteiro sem nenhuma vítima fatal. A Austrália reduziu a mortandade nas ruas e estradas em 40% ao longo de duas décadas. A China precisou de apenas dez anos para reverter uma situação calamitosa em que os acidentes de trânsito haviam se tornado a principal causa de morte entre os cidadãos de até 45 anos de idade. Entre 2002 e 2011, o desperdício de vidas chinesas por colisões, quedas de moto ou bicicleta e atropelamentos diminuiu 43%. O assombroso sucesso desses e de muitos outros países, ricos e emergentes, em combater a violência no trânsito deveria ser uma inspiração para o Brasil. Por enquanto, o êxito deles só amplifica o absurdo desta que é a maior tragédia nacional. Um levantamento feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária para VEJA, com base nos pedidos de indenização ao DPVAT, o seguro obrigatório de veículos, revela que o número de vítimas no trânsito é muito superior ao que fazem crer as estatísticas oficiais (veja o quadro abaixo). Em 2012, foram registrados mais de 60 000 mortos, um aumento de 4% em relação a 2011, e 352 000 casos de invalidez permanente. Morre-se mais em acidentes de trânsito do que por homicídio ou câncer. Ou seja, nós, brasileiros, temos mais motivos para temer um cidadão qualquer sentado ao volante ou sobre uma moto do que a possibilidade de deparar com um assaltante ou de enfrentar um tumor maligno.

Costumam-se apontar a precariedade das estradas, a infraestrutura deficiente, a falta de ciclovias e as falhas na sinalização como as causas para as tragédias no asfalto. Também se afirma que os carros vendidos por aqui, que não passam nos padrões de segurança europeus, são verdadeiras armadilhas letais sobre rodas. Todos esses fatores aumentam os riscos, mas a maior razão para o massacre no trânsito é que nós, brasileiros, dirigimos muito mal. Mais de 95% dos desastres viários no país são o resultado de uma combinação de irresponsabilidade e imperícia. O primeiro problema está relacionado à ineficiência do poder público na aplicação das leis e à nossa inclinação cultural para burlar regras. O segundo tem sua origem no foco excessivo em soluções arrecadatórias para o trânsito - multas, essencialmente - e quase nenhuma atenção à formação de motoristas e pedestres.
Um estudo recente do Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Fundação Getulio Vargas revelou que 82% dos brasileiros acham fácil desobedecer às leis no país. E o fazem mesmo quando os maiores prejudicados são eles próprios. Uma fiscalização eficiente e constante teria o poder de fazer os cidadãos abandonar as condutas de risco até que a postura responsável se tornasse automática. Foi o que ocorreu, em certa medida, com o uso do cinto de segurança. E é o que se tem tentado, até agora com pouco sucesso, com a embriaguez ao volante. Em 2008, quando entrou em vigor a Lei Seca, o impacto positivo foi imediato. Com medo de serem pegos no bafômetro, muitos motoristas deixaram de conduzir depois de beber. Como consequência, no ano seguinte houve uma redução de quase 4 000 pedidos de indenização por morte ao DPVAT. Bastou os motoristas descobrirem que não eram obrigados a soprar o bafômetro e que as blitze eram previsíveis para a curva de mortes retomar a trajetória ascendente.
A nova versão da Lei Seca, aprovada no fim do ano passado, permite a punição dos condutores embriagados mesmo sem o bafômetro. Em muitas capitais, porém, só são realizadas operações policiais durante a noite ou nos fins de semana. Em cidades pequenas, por sua vez, as autoridades frequentemente fazem vista grossa para as infrações de trânsito porque puni-las é considerado uma medida impopular - apesar de benéfica para a população. Esse paradoxo explica o aumento no número de vítimas envolvendo motos. A situação é mais grave no Nordeste, de onde vieram, em 2012, 27% dos pedidos de indenização por morte no trânsito, metade dos quais envolvendo motos. Para os cidadãos que deixaram de ser pobres recentemente, a estreia no mundo dos veículos motorizados se dá sobre duas rodas. Raros são os que se inscrevem em uma autoescola para tirar a carteira de habilitação. Os prefeitos são coniventes com essa irregularidade nas cidades pequenas ou nas periferias das metrópoles. “O resultado é que há muita gente conduzindo as motos como se fossem bicicletas ou jegues”, diz o economista Carlos Henrique Carvalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Uma cena comum é a da família inteira - pai, mãe e filhos pequenos - espremida sobre uma moto, sem capacetes. Não por acaso, o Nordeste é campeão nacional em número de vítimas com menos de 7 anos sobre motocicletas. A maior unidade de emergência médica da região, o Hospital da Restauração, no Recife, chegou a ter neste ano 80% dos leitos ocupados por acidentados. “O perfil das cirurgias de urgência mudou. Nos anos 80 e 90, atendíamos principalmente feridos por peixeiras e tiros. Agora, as motos são o maior vetor. Trata-se de uma epidemia”, diz Miguel Arcanjo, diretor do hospital.
Um estudo coordenado por Carvalho, do Ipea, estimou em 40 bilhões de reais o prejuízo anual causado pelos acidentes. Esse valor é composto de despesas hospitalares, danos ao patrimônio, benefícios previdenciários pagos às vítimas ou a seus dependentes e perda do potencial econômico de cidadãos no auge de sua produtividade - nada menos que 58% dos mortos, segundo os dados do DPVAT, têm entre 18 e 44 anos. O foco nas campanhas publicitárias de “conscientização”, como faz o governo federal, não é suficiente para frear a perda de vidas. É preciso treinar melhor os motoristas e forçá-los a respeitar as regras de trânsito, como demonstram as experiências bem-sucedidas mundo afora. A Austrália, por exemplo, tem um dos melhores sistemas de habilitação do mundo. Para tirarem carta, os australianos devem frequentar 120 horas de aulas práticas. No Brasil, são menos de vinte horas. Os australianos, depois de passar no teste, enfrentam inúmeras restrições até que se provem totalmente aptos a dirigir. Eles têm direito à habilitação a partir dos 16 anos, mas até os 18 só lhes é permitido dirigir de dia e acompanhados de um adulto, além de não poderem levar nenhum outro passageiro. Dos 18 aos 22 anos, os australianos não podem jamais ser flagrados bêbados ao volante. Se isso acontecer, eles perdem a carteira e só podem obter outra depois de um ano. Assim, formam-se motoristas hábeis e prudentes. No Brasil, a primeira habilitação tem status de provisória durante um ano, mas as regras são frouxas. Mesmo que o motorista cometa uma infração grave ou duas médias nesse período, sua única punição é ter de voltar para a autoescola.
Se a Austrália se destaca na educação dos motoristas, do exemplo francês aprende-se a importância de tratar com rigor os crimes de trânsito. Quatro em cada dez condenações na Justiça francesa são relacionadas a crimes de trânsito - lá, negligência que resulta em acidente com morte dá cadeia. No Brasil, raros são condenados e presos por isso. Uma das exceções é o psicólogo Eduardo Paredes, da Paraíba, condenado a doze anos de prisão em março passado por homicídio doloso (com intenção de matar). Em 2010, Paredes, embriagado, matou a defensora pública Fátima Lopes ao avançar um sinal vermelho. O motorista chegou a ser preso, mas, por ser réu primário, foi solto. Cinco meses depois, atropelou e matou mais uma pedestre. Paredes cumpre pena em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade. Sua condenação é um sinal de que a sociedade brasileira e, por extensão, a Justiça começam a avaliar que dirigir bêbado em alta velocidade não é muito diferente de dar tiros a esmo com um revólver em uma praça. Muitos amigos e familiares de vítimas não aceitam mais que a perda de seus entes queridos seja considerada uma fatalidade, um simples azar do destino. Essa nova noção está sintetizada no nome da ONG Não Foi Acidente, criada em homenagem ao jovem administrador Vitor Gurman, que morreu atropelado numa calçada de São Paulo, em 2011. “Meu sobrinho nem sequer entrou nas estatísticas oficiais de vítimas do trânsito porque não faleceu na hora, mas cinco dias depois, no hospital”, diz Nilton Gurman, tio de Vitor, cujo atestado de óbito contém apenas a informação de que morreu de falência de múltiplos órgãos. Esse exemplo ajuda a entender por que os dados do governo não dão a real dimensão da tragédia no trânsito brasileiro. “O governo tem consciência dessa falha na base de dados e tentará corrigi-la”, diz o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, cuja pasta cuida das políticas de trânsito. O número de acidentados ou seus familiares que a cada ano pedem indenização ao DPVAT é uma fonte de dados mais precisa, e põe o trânsito como a segunda maior causa de morte no país, atrás de doenças circulatórias. Em dezesseis anos, a Guerra do Vietnã foi menos letal para as fileiras dos Estados Unidos do que o vai e vem de veículos e pedestres consegue ser em um ano para o Brasil. O trânsito é o nosso Vietnã.
Com reportagem de André Eler, Kalleo Coura e Tamara Fisch
Foto: Leonardo Coutinho
Fonte: http://veja.abril.com.br

Segurança na estrada: Publicidade arrepiante da Nova Zelândia

Em matéria de segurança rodoviária já vimos anúncios que nos levam a pensar muito sobre o que se passa na estrada.

Mas muito dificilmente algum anúncio terá o impacto que este. Vem da Nova Zelândia, dois condutores param no tempo no momento em que um embate entre ambos está prestes a acontecer. Um vinha depressa demais, o outro arriscou entrar na via, mas nenhum conseguiu impedir o que se vê no final.
Fonte: embrulha.com

domingo, 5 de janeiro de 2014

Motos aquáticas ainda são alugadas ilegalmente no Guarujá


Em janeiro de 2012, reportagem do Fantástico mostrou como as motos aquáticas representavam perigo para os banhistas.
As equipes do Fantástico percorreram praias e represas do Brasil para denunciar que ainda é fácil alugar moto aquática e pilotar o equipamento sem habilitação. A prática é ilegal, feita no jeitinho, pra fugir da fiscalização. E expõe todo mundo ao perigo - quem pilota e, principalmente, quem está na água, só pra curtir o verão.

É lei: só pode pilotar uma moto aquática quem fez aulas, passou nas provas e conseguiu a habilitação. Mas, em algumas praias, se você pagar, não precisa de nada disso.

Esta semana, o Fantástico foi a várias praias e represas, para saber o que aconteceu de dois anos pra cá? Em janeiro de 2012, mostramos como as motos aquáticas representavam um perigo para os banhistas.

Um mês depois - em fevereiro de 2012 - Grazielly, de 3 anos, foi atropelada e morta por uma embarcação dessas, no litoral paulista.

“O tempo vai passando, a gente sente que realmente você perdeu a pessoa que você mais amava”, disse o pai Gilson Almeida da Silva.

Hoje, as autoridades dizem que ficou mais difícil tirar a habilitação, que as provas estão mais rigorosas. Só que nossas equipes constataram que a imprudência continua.

Menores de 18 anos não podem pilotar, mas pilotam. E criança não deve ficar no banco da frente, alerta a Capitania dos Portos.

“A criança, mesmo que esteja um maior pilotando, não pode ir no primeiro assento”, destaca o capitão Marcelo Ribeiro de Souza da Capitania dos Portos- SP.

O uso do colete salva-vidas é obrigatório, mas o empresário Alexandre Silva, 26 anos; e a estudante Luísa Neves, de 16, não usavam colete. E ela não sabia nadar. Os dois morrerram afogados mês passado, numa barragem, em José de Freitas, a cerca de 40 quilômetros de Teresina, Piauí.

Há uma semana, em outra barragem, em Guadalupe, também no Piauí, as vítimas foram o empresário Tony Marcos, 34 anos; e o sobrinho dele, Samuel, de 2. Um menino de 6 anos sobreviveu.

Segundo a Capitania dos Portos, o empresário não tinha habilitação e estava sem colete.

“Eu perguntei comigo mesmo: será que esse rapaz não vai diminuir a velocidade?". Quando chegou perto dos garranchos, ele virou bruscamente pra direita, do nada”, conta o soldador Israel Ferreira dos Santos.

Tony perdeu o controle e bateu numa árvore.

“Uma morte de um filho é o mesmo que uma facada. Não tem coisa pior no mundo”, disse Neusa Damasceno Pereira.

As motos aquáticas só podem fazer manobras arrojadas quando estão a pelo menos 200 metros da costa. Mas na praia de Serrambi - em Ipojuca, Pernambuco - nossa equipe filmou o desrespeito à lei.

Na mesma praia, outra irregularidade. Pagando R$ 320, qualquer pessoa pode dirigir uma moto aquática.

Fantástico: Não precisa de documento, habilitação?
 Funcionária: Não.

Nosso produtor não dirige, mas uma família, de quatro pessoas, sim.

Família: Essa aqui é destrambelhada pra tudo e não dirigiu? Primeira vez.

E nas duas motos aquáticas, não foi nenhum piloto com a família.

“Todos eles pilotaram, mesmo não tendo habilitação. Inclusive, um adolescente”.

Ele tem 15 anos.

Funcionária:Não tem muito perigo, não. Você vai regulando a velocidade.
 Mulher: “No dia que você dirigir, nunca mais você quer deixar”.

“É uma irresponsabilidade. Isso não seria de forma alguma permitido”, disse o capitão Marcelo Ribeiro de Souza.

Foram num centro náutico que motos aquáticas foram alugadas irregularmente. O Fantástico foi até lá pra tentar falar com algum responsável pelo aluguel dessas embarcações.

Quem nos recebe é o dono do hotel e responsável pelo aluguel das embarcações, o empresário Homero Lacerda.

“Se o funcionário fez isso, ele vai responder”, disse o empresário.

Fantástico: Eu posso pilotar? Não posso?
 Piloto: Pode.

Empresário: Eu vou falar com ele.

O Corpo de Bombeiros fez uma simulação do perigo que a família passou, em Pernambuco.

Fantástico: Se a pessoa não tem prática e ainda leva uma outra atrás, o risco é maior?
 Coronel Carlos Eduardo: Muito maior, muito maior.
 Fantástico: Por algum motivo, ele ficou de um lado só da embarcação, desequilibrou completamente a embarcação independentemente do piloto.

Dois anos atrás, o Fantástico mostrou que no Guarujá, litoral paulista, também não era preciso habilitação. Depois daquela reportagem, o aluguel foi proibido.

O Fantástico voltou ao Guarujá e as motos aquáticas continuam sendo alugadas, mesmo pra quem não tem habilitação. As barracas, agora, ficam escondidas e os responsáveis agem discretamente, como se fossem turistas.

No local aconteceu o caso do início da reportagem.

A produtora do Fantástico deixa claro que não tem habilitação.

Fantástico: Eu não sei dirigir. E se eu quiser frear?
 Funcionário: Não freia. Ele não tem freio.

Mesmo assim, o rapaz propõe.

“Chegar lá na frente, eu troco. Vocês vão na frente, pilota, e eu vou atrás. Só olhando. eu vou fazer pra você, 20 minutos, R$ 120”, disse.

Uma mulher recebe o dinheiro.

Quando a moto aquática está afastada da costa, mas perto de embarcações e banhistas, o piloto pergunta:”Quer pilotar agora?”.

Nossa produtora recusa, mas ele insiste.

Fantástico: Não, estou com medo. Estou com medo.
 Piloto: Estou falando que não cai. Aperta aí. Devagarzinho.
 Fantástico: Não. Não. Não. Estou com medo.

De volta à praia, a mulher que controla o aluguel das embarcações aparece. “Pega R$ 5 daqui a pouco comigo, ta”?

“Isso aí não é aceitável. A embarcação é apreendida e retirada de circulação. E o condutor fica sujeito a ter a sua habilitação suspensa por 120 dias”, disse o capitão Marcelo Ribeiro de Souza da Capitania dos Portos- SP.

Fantástico: A gente viu alguns turistas te dando dinheiro, alugando.
 Funcionária: Não. Não, não. Eu desconheço isso.
 Fantástico: Você tem noção que é proibida a locação?
 Funcionária: É proibido e acontecem vários acidentes. É muito proibido mesmo.
 Fantástico: E você não permitiria que uma pessoa que não tem habilitação usasse a sua moto aquática?
 Funcionária: De hipótese alguma.

A entrevista é interrompida, com violência.

Fantástico: você sabe do risco que uma pessoa, por exemplo....
 Homem: Mas eu não tô entendendo.
 Fantástico: Que pilota uma moto aquática sem autorização?
 Homem: Dá licença.
 Fantástico: Quem é o senhor?
 Homem: Eu sou o inferno.
 Fantástico: Quem é o senhor? Senhor? Você pode falar com a gente?

“Apesar de a gente receber muitas denúncias, através dos telefones da prefeitura,as pessoas não se identificam e a gente não consegue provar a atividade comercial de locação de embarcações”, disse o secretário de finanças Armando Luís Palmieri.

Desrespeito às leis e imprudência provocaram a morte de Grazielly, em fevereiro de 2012, em Bertioga, litoral de São Paulo.

A menina conhecia a praia pela primeira vez. Segundo testemunhas, ela foi atropelada por uma moto, que tinha sido ligada por um adolescente de treze anos.

Até agora, ninguém foi punido.

“Para gente, vai ser uma dor a menos na nossa vida em saber que pelo menos uma condenação teve. jamais esperaria uma coisa dessas. A minha filha se divertindo e acabou perdendo a vida”, disse o pai da menina.


Fonte: http://g1.globo.com/fantastico
Para ver a reportagem na integra: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/01/motos-aquaticas-ainda-sao-alugadas-ilegalmente-no-guaruja.html

Auto-escolas terão que adotar simulador de direção

Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas; As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática; As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos

A nova regra, que começou a valer nesta quarta-feira no País, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.

Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).

As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos. As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório.

A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.

Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. "Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso."

O Departamento de Trânsito do Amapá (Detran/AP), por meio do Núcleo de Educação de Trânsito e do Setor de Credenciamento e Fiscalização, elaborou nesta quinta-feira, 02, a portaria que vai regulamentar o uso do simulador de trânsito. A medida foi necessária em função da obrigatoriedade dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) se adequarem ao novo dispositivo criado para melhorar a formação do condutor nas vias públicas das cidades brasileiras e, com isso, reduzir o índice elevado de acidentes.

Para o diretor do Detran/AP, José Aurivan Gomes, a portaria vai evitar que as autoescolas sejam impedidas de funcionar, caso não obtenham no tempo hábil o simulador de trânsito. "A Resolução é Lei e o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) define que são os Detrans estaduais que elaboram a portaria que regulamentará o uso do equipamento, possibilitando parcerias e prazos de 30 a 90 dias para a aquisição do instrumento de formação.

Demanda. A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as quatro empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos.

O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor. As autoescolas não são obrigadas a ter a máquina e podem dividir o equipamento com outras empresas. A manutenção varia de mensalidades de R$ 750 a R$ 1.750 ou taxas de R$ 4 a R$ 15 por aula.

Fonte: brasil247.com

sábado, 4 de janeiro de 2014

Você sabe qual foi o primeiro acidente com vítima fatal no trânsito?

O acidente aconteceu em maio de 1869 no Condado de Offaly na Irlanda. A vítima, Mary Ward foi arremessada e atropelada pelo próprio veículo a uma velocidade aproximada de 6 km/h. Mesmo com a baixa velocidade, Mary teve uma fratura no pescoço e não resistiu aos ferimentos.

Fonte: onsv.org.br


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Com Obrigação do Simulador tirar CNH vai subir até 20%


Custo para tirar CNH vai subir até 20% com aulas em simulador de direção.
Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer nesta quarta-feira no País, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250. A nova regra possou a vigorá dia 01 de janeiro de 2014.

Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).

As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos.

As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório. "O Detran recebe um relatório com os resultados do aluno, mas não há uma avaliação. A ideia do simulador é permitir que o estudante se familiarize com situações de risco", diz Silvio Luiz de Oliveira, diretor de ensino da Autoescola Veja, uma das que já têm o equipamento.

A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa.

"É bem parecido com a realidade, a estrutura é idêntica à do carro. Acho que ajuda o aluno a ter mais noção antes de ir para o trânsito real", diz a aluna Joyce Lemos, de 27 anos.

Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. "Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso."

Apesar de a regra já estar em vigor, muitas autoescolas e Detrans não se prepararam para a mudança. "Algumas autoescolas não compraram as máquinas achando que a lei não ia pegar, e muitos Detrans não adequaram seus sistemas", diz Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto.

Demanda. A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as quatro empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos.


Texto: Estadão

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Airbag e freios ABS em carro novo agora são obrigatórios


A partir desta quarta-feira (1º) todos os automóveis fabricados no Brasil terão que sair das fábricas com airbag e sistema de freios ABS. Estes itens passaram a ser obrigatórios e não podem mais serem vendidos como opcionais. A medida cumpre uma determinação aprovada em 2009 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O porcentual de carros novos com esses itens aumentou gradualmente desde 2010 até chegar aos 100% neste ano.

Junto com a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), também a partir desse mês, a inclusão desses mecanismos de segurança deve aumentar o preço dos automóveis. O ministro da Fazenda Guido Mantega, já previu que o preço dos carros populares deverá subir de 4% a 8%, como repasse dos custos. A Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea) estimou que o valor da instalação dos equipamentos seria de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil nos carros que ainda não possuíam os itens.

Temendo um impacto grande na inflação com o reajuste das tabelas nas concessionárias, o ministro Mantega cogitou adiar a entrada em vigor da obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS por um ou dois anos, mas voltou atrás. O governo também temia demissões nas fábricas porque modelos que não podem ser adaptados para a inclusão dos itens de segurança deixarão de ser produzidos. No entanto, Mantega obteve a garantia das montadoras de que os trabalhadores serão absorvidos em outra área da produção.

DUAS ETAPAS - As alíquotas de IPI estavam reduzidas desde maio de 2012 para tentar estimular as vendas e a economia e, agora, serão recompostas em duas etapas. No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota a partir desse mês passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%, voltando assim aos níveis normais.

Nos veículos de até 2 mil cilindradas flex, a alta no período será de 7% para 9% e, a partir de julho, para 11%. Já para os carros da mesma potência, mas movidos apenas a gasolina, o aumento será dos atuais 8% para 10%, voltando para 13% no segundo semestre.

O governo anunciou ainda elevações para utilitários e utilitários de carga de 2% para 3%. A partir do segundo semestre a taxa do primeiro grupo será de 8% como era antes e a do segundo, de 4%, metade do que vigorava até o ano passado. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota em zero, em vigor desde janeiro do ano passado.

RECEITA - Apesar do aumento dos custos para as montadores, que também deve levar a um repasse para os preços ao consumidor, o aumento do IPI tem como objetivo reforçar a arrecadação do governo. O Ministério da Fazenda estima que arrecadará R$ 950 milhões a mais até junho.

O anúncio do aumento do imposto em dezembro passado, no entanto, ajudou a impulsionar as vendas de automóveis no final de 2013. O consumidor antecipou as compras para fugir do reajuste dos preços este ano.

Fonte: Agência Brasil

No trânsito: Precisamos parar de imputar nossas falhas e erros a Deus!


Temos que parar com essa mentalidade. Em tudo o que ocorre (acidentes), no trânsito, imputamos nossa culpa, a Deus. Precisamos parar com esse pensamento, de que tudo é por vontade, tudo de errado é Dele.

Vejam essas notícias, recentes:
- Motorista embriagado perde o controle da direção, atropela e mata pedestre em ponto de ônibus;

- Ao tentar uma ultrapassagem proibida, motorista causa acidente e deixa 03 feridos, entre eles, 02 crianças;

- Pedestre atravessa via sem utilizar a passarela e acaba sendo atropelado;

- Excesso de velocidade e embriaguez no volante, é maior causa de acidente no Brasil.

Observem bem essas matérias e reflitam. Em qual delas podemos encaixar a vontade de Deus? Claro que em nenhuma, pois Ele nos quer bem.

Temos notícias assim, todos os dias. Mas não se pode imputar a culpa de nossas falhas ou erros a Deus. Sei muito bem que, em algumas situações de perigo, a mão dele está presente e nos salva da falta de consciência dos usuários (motoristas, ciclistas, motociclistas e até pedestres também). Já passei por isso e senti a sua mão parando outros veículos, para dar-me tempo de mudar de faixa e evitar ser colhido por uma carreta. Nem sempre a sua mão é vista nos socorrendo nessas horas, também quanta coisa acontecendo pelo mundo todo, quantos filhos pedindo a sua ajuda. Deus nos concedeu o livre arbítrio, então, não podemos e não devemos imputar a Ele, a culpa quando ocorre um acidente grave, aonde vidas se vão bestamente.

Deus não quer que você se embriague, que não utilizemos o cinto de segurança, que provoquemos desentendimentos no trânsito, que nos matemos nele. A escolha de tudo isso é nossa.

Precisamos fazer a nossa parte também. Respeitar e ser respeitados. No trânsito é preciso ver e ser visto. Para isso, é preciso atenção sempre. 

Se cada usuário ter isso em mente e praticá-la, com certeza teremos um trânsito mais seguro, e muitas vidas preservadas. Nada de imputar nossas falhas nele (trânsito), nos outros ou para Deus. Cada um de nós temos que assumir nossas responsabilidades, frequentamos um curso “CFC”, para podermos dirigir. Nele aprendemos sobre Direção Defensiva, 1° Socorros, Mecânica, etc. Aptos, vamos para as ruas, mas cada um com um pensamento diferente. Se conduzimos um veículo sem utilizar o cinto de segurança, uma motocicleta sem o capacete, transitamos com uma bicicleta na contramão, atravessamos fora da faixa de pedestres.

O Brasil é o país com mais mortes no trânsito, culpa dos responsáveis por ele e de seus usuários, pois 90% dos acidentes são causadas por falhas humanas e não por força de Deus.

Não corra, não mate, não morra. Somos todos irmãos! Esta frase foi pronunciada ontem, 1° de janeiro de 2014, pelo Professor Felipe Aquino na TV Canção Nova, cujo tema será publicado em adesivo por ele. Excelente ideia dele em prol da redução de mortes no trânsito. E que vem ao encontro de minha matéria.
Com isso, pretendo que todos nós se conscientizemos dos nossos erros e falhas, e a partir de agora comecemos um Ano Novo, com a ideia de que temos que mudar nossas atitudes e pensamentos, é o que espero.

Feliz 2014 e muitas Vidas Preservadas.

PROEDUTRAN: Desde 2003, nosso objetivo é, "Preservar Vidas, Orientar e Educar".
Texto: Sargento PM Luiz A. Campos Lima, fundador e palestrante do PROEDUTRAN