quinta-feira, 17 de julho de 2014

DESTINO. Pode ser nós mesmos que o escrevemos.

Infelizmente, hoje tenho algo triste, mas interessante para passar a vocês.

Muitos dizem ou pensam que o destino de cada um já está escrito, será?

Temos aquela frase, o futuro a Deus pertence. Correto, mas o destino pode ser o dia de hoje e ele depende das suas ações.

Tratando-se de trânsito, muitas de nossas ações nele, podem encurtar a nossa vida e mudar o nosso destino. Fazer naufragar nossos sonhos e o de nossos familiares.

Nestes últimos dias, quantas mães, esposas, filhos chorando por uma vida ceifada após um acidente automobilístico. 

Você sabe muito bem que, deve utilizar o cinto de segurança (mesmo sendo obrigatório), mas não usa. Sabe também que se andar de motocicleta sem o capacete, pode sofrer em caso de um acidente, sofrer vários ferimentos sérios e até falecer. Que uma ultrapassagem em local proibido ou de forma perigosa, pode também lhe trazer as mesmas consequências. Atravessar fora da faixa ou sem se ater se o veículo parou para você atravessar, andar com a bicicleta pela contra mão, também pode ter o mesmo resultado. 

Tudo isso pode mudar o nosso destino. Portanto tenhamos consciência de que ele está em nossas mãos, são vários destino a seguir, nós é que devemos escolher e saber que vamos colher o que plantarmos.

Destino, temos vários:
NOTA: Mas não são somente os usuários que podem ser responsabilizados pela mudança de destino. Alguns de nossos gestores, também possuem certa culpa nisso.

Vimos muito se falar sobre, nossa como ficou bom agora, mudaram o lado de se estacionar, agora está certo. Mas se esqueceram de que no trânsito não se pode ficar só pensando em vaga para se estacionar. Precisamos de novas vias, para que possibilitem a melhora no fluxo da área central (caso de minha cidade). No tocante a acessibilidade e mobilidade urbana também. Não existe uma conformidade na colocação de rampas, uma fiscalização municipal a respeito, sobre o que pode e o que não pode. Transitando pela cidade é fácil de observar, calçadas irregulares, falta de rampas, aliás, algumas que existem feitas na frente de estabelecimentos pelo proprietário, sem qualquer licença, sem respeitar as normas e medidas. Falta de sinalização adequada, e também a Falta do Plano Diretor.

Conversando com amigos, tocamos num ponto interessante. Vejam o destino da Estrada Municipal João Pires de Campos, antiga Vicinal da Cana. Ela fora aberta para o desvio de veículos pesados, para que estes não utilizassem nossas ruas urbanas, ou seja, não transitassem dentro da cidade. Porém, acabaram levando a cidade até o desvio. Com o aumento das casas e também do número de caminhões, os problemas voltaram. Pensou-se então, vamos criar um novo desvio. Nada contra, mas o fluxo central está há anos se complicando e nada ainda fora feito para amenizar esse problema.

Fala-se muito em trânsito, mas nada se faz, pois sem saber o que fazer, continuamos a andar na contra mão e escrevendo o destino de todos, de forma totalmente errada. 

Texto: Sargento PM Luiz A. Campos Lima, fundador e palestrante do PROEDUTRAN


Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto Luiz!
    Quem trabalha para um trânsito seguro, trabalha em prol da vida!!

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